Na
beira da estrada encontraram uma carcaça abandonada. Conchas na praia. Os
fundamentos do universo imóveis, sustentando vácuo e matéria, equilibrando sua
dança. Num bilhete, ele escreveu “Você está a salvo”, mas sua caligrafia era
horrível. De dentro do cadáver, fluíam borboletas sem parar: um rio de seda
amarela em ondas mecânicas simétricas.
Uma
vez aberto o livro, era impossível não ter aprendido. Não era uma promessa de
clareza, embora incêndios no céu da cidade. Aprisionaram o Mal dentro de um
pote de vidro e ninguém sabia muito bem o que fazer com o resto.
Na
garganta, o gosto era de choro e de esperança. Se por trás do véu, no toque,
essa ferida imensa alimentando os pesadelos não seria a sua própria solução
cifrada. O elo estava feito. No alto da montanha, era um sussurro tão sopro uma
lagoa aérea.
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