sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Olha agora aquela vida frágil emergindo dos escombros
Pálidas mãos tateando à procura
Ela vai encher de novo os seus pulmões com ar e luz do sol
Está no limite da morte e se move sem motivos
Olha agora está sangrando um lírio um arco-íris
Por que você prefere ecoar a arrogância?
Por que espera que alguém jogue só mais uma pedra e acabe com tudo?
Olha agora a sua nudez vai rastejando suor de lama e de tremor
Olha agora ela não tem um nome e está chorando um diamante azul
Do que você se esconde em seu escárnio?
O mundo já transborda os egos
Deixe
Se nas tuas mãos de raiva não couberem seus quasares
Deixe que ela se vá
Agora ela já está desfigurada e olha agora
Seus ossos viraram pó
Olha
Agora ela te acena um barco a velas

2 comentários:

Anônimo disse...

Livre...

Anônimo disse...

Vida e morte em versos