Olha
agora aquela vida frágil emergindo dos escombros
Pálidas
mãos tateando à procura
Ela
vai encher de novo os seus pulmões com ar e luz do sol
Está
no limite da morte e se move sem motivos
Olha
agora está sangrando um lírio um arco-íris
Por
que você prefere ecoar a arrogância?
Por
que espera que alguém jogue só mais uma pedra e acabe com tudo?
Olha
agora a sua nudez vai rastejando suor de lama e de tremor
Olha
agora ela não tem um nome e está chorando um diamante azul
Do
que você se esconde em seu escárnio?
O
mundo já transborda os egos
Deixe
Se
nas tuas mãos de raiva não couberem seus quasares
Deixe
que ela se vá
Agora
ela já está desfigurada e olha agora
Seus
ossos viraram pó
Olha
Agora ela te acena um barco a velas
2 comentários:
Livre...
Vida e morte em versos
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