sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

fuja como quiser. O necessário, o mais urgente, o que é importante, o indispensável, tudo isso vive sem você. pergunte-se. Ser bom é ser bom pra quem, pra quê? Vão tentar te convencer de tantas coisas, mas não dão a mínima pra o que você pensa ou sente e que não consta em seus catálogos. ou então enfrente o que você quiser. Dilua a sua individualidade na tinta de qualquer bandeira. haverá sempre algum exército inimigo. Hidras de Lerna, a pedra de Sísifo, dia a dia inventarão motivos pra te perseguir, todas as noites você vai se ver diante de um pelotão qualquer de fuzilamento. mas seja honesto ao menos consigo mesmo: você não está isento de nada, não. sente-se ao meu lado e veja o mundo não mudar, mudar e não mudar, mudar, querer mudar. Beba comigo a existência em todas as suas gratuidades e contradições. Seja você, seja o inferno que são os outros, somos todos humanos demais, pedacinhos de carne acreditando em sou-deus. E não há nada sob controle, não, mas vão tentar te convencer de que sim. Se conseguirem, bom, aí você estará sob o controle deles, então sim. fuja quando quiser, se quiser, vá, deixe-se em paz. promova algum descanso, alguns. chame-se trégua.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não fuja, aja

Anônimo disse...

Fugas sem volta.....a vida