sábado, 21 de janeiro de 2017

Nada entre nós, uma vertigem de chuva, a grama encontrando brechas na calçada. Cedo demais pra ser engano, aura azul, noturnos de Chopin, batom, bebês, nada entre nós. Ouvi a tua respiração e não dormi, sonhando. Branco véu, palavra doce em tantas línguas estrangeiras, pinceladas de Van Gogh, oásis, água branca, agora é tarde pra dizer que agora é tarde. Nada entre nós. A pele. A espera, a infestação de pétalas.

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