sábado, 1 de abril de 2017

Este
aquele espírito de vento e pólen, reflexo autônomo no espelho, um transparente fio de arremessar galáxias, mãos de involuntária magia branca, este aquele imperturbável persistente aqueles olhos inundados de ter visto e de inventar e de ter fé porque sim de relâmpago e LEIA-ME DEVAGAR amanhã nada disso terá insubstância, castelo d’água transformado em vinho, aquele um abraço incandescente de alívio, isso mesmo a vitrine de uma satisfação gratuita, pomares amadurecendo ávida vida e vertigem de resoluções em sementes, aquele inquebrável delírio escorrendo paz, escrever no diário o dia hoje foi perfeito, impermeável sussurro, só isso, só isso.

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