Este
aquele espírito de
vento e pólen, reflexo autônomo no espelho, um transparente fio de arremessar
galáxias, mãos de involuntária magia branca, este aquele imperturbável
persistente aqueles olhos inundados de ter visto e de inventar e de ter fé
porque sim de relâmpago e LEIA-ME DEVAGAR amanhã nada disso terá insubstância,
castelo d’água transformado em vinho, aquele um abraço incandescente de alívio,
isso mesmo a vitrine de uma satisfação gratuita, pomares amadurecendo ávida
vida e vertigem de resoluções em sementes, aquele inquebrável delírio
escorrendo paz, escrever no diário o dia hoje foi perfeito, impermeável
sussurro, só isso, só isso.
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