A imagem se repetiu já tantas vezes na minha cabeça.
Não lembro se era uma cena do livro ou só de alguma das adaptações pro cinema,
ou se fui eu que inventei. O Corcunda sobe bem alto em sua Notre-Dame com
Esmeralda desacordada nos braços, lá embaixo uma multidão enfurecida. Ele a levanta
acima da cabeça e grita "Santuário", garantindo assim que ninguém
faça mal a ela. Fico fascinado ao pensar que então ela está protegida não por
uma muralha de pedras, não por um exército, mas por uma ideia. Ela não será
tocada, e não porque ninguém possa alcançá-la, mas porque não devem. Santuário.
Nenhum mal pode entrar aqui. Simples assim. Santuário.
Um comentário:
nós devemos ser Santuários, onde o mal não possa entrar!
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