Às vezes é inevitável respirar
o ar envenenado de melancolia
porque o relógio é único demais
pra tantos
segundos
passados.
Às vezes é tão simples:
o que passou, passou,
menos as frases feitas
e o medo de fantasmas.
Às vezes a sede
de nos virarmos pra trás
vem simplesmente do receio
de há muito tempo termos virado
estátuas de sal.
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