Sonho sem licença, o sol vadio do fim da tarde acaricia a cabeleira
verde da floresta, as previsões não me cegam pro agora, acontece um querer
limpo de nuvem através das formas e eu só adoro, há uma linha invisível que une
todas as coisas vivas, laço em lonjuras secretas, num único sentido perceber a
melodia, o doce e a claridade, um habitar as fontes e anteceder os nomes,
frescor de fruta silvestre, lábios e orvalho, seguir é sempre adiante, a força
de existir é incontornável.
Um comentário:
Lindo. Refrescante
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