quarta-feira, 5 de junho de 2019

medo de quando as pedras.

altos.

precipícios de ácido uma palavra que tomba sólida e pesada como lua desprendida de girar a distorção de possibilidade sem os fatos.

medo de quando as cordas.

ávidas de queda apertando um laço e nós desintegrando ar que falta os pés subitamente sem a terra e corte escorrendo a poeira pútrida de estradas mal sonhadas.

medo de que não almas.

portas fechadas por correntes e cadeado e lava.

anunciando a morte e morte arrastada e se arrastando o vácuo diante da promessa de que as asas de que nem me lembro agora e tanto faz e medo de que nunca olhos de que não ouvidos medo simplesmente num estado bruto de sua mais brutal brutalidade.

com sua canção espiralada e fria de hoje ninguém dorme.

esfumaçando os ecos.

gotejando treva.

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