quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Pratos e balanças e cegueiras e
No dia em que reparassem em quanto tempo e energia gastam tentando superar obstáculos que nunca estiveram lá
O ar sem vida olhos vermelhos de raiva
Poemas publicitários e caríssimos coquetéis de arte alternativa e discursos decompostos e paixões desesperadas e puxando as cordas dessas marionetes um monstro de milhões de faces gargalhando e repetindo calma calma tem mercado pra todo mundo
A lista de exigências dicionários
Uma cidade suja endurecida de vícios uma rua preguiçosa de ir uma soberba de querer crescer somente igual e mais pra dentro
Se ao menos uma prévia da utopia

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