Pratos e balanças e
cegueiras e
No dia em que
reparassem em quanto tempo e energia gastam tentando superar obstáculos que
nunca estiveram lá
O ar sem vida olhos
vermelhos de raiva
Poemas publicitários e
caríssimos coquetéis de arte alternativa e discursos decompostos e paixões
desesperadas e puxando as cordas dessas marionetes um monstro de milhões de faces
gargalhando e repetindo calma calma tem mercado pra todo mundo
A lista de exigências
dicionários
Uma cidade suja
endurecida de vícios uma rua preguiçosa de ir uma soberba de querer crescer
somente igual e mais pra dentro
Se ao menos uma prévia
da utopia
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