Olhos que possam ver em meio ao mal
Feixes do amor que ainda resta
Que reconheçam ainda a diferença
Que não aceitem nunca a indiferença
Braços que façam pontes ruas hospedagens
O leite e o mel dos vales
Que a ninguém caiba mais dor depois de tanto
bem doado
E que ninguém encontre só mais dor
depois de ter buscado
E que sejam mãos estendidas não apenas
para a própria glória
E que seja tão presente quanto sempre a
melhor vontade
E que se espelhe pelo mundo todo
Ouvidos
que enfim compreendam
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