Pra quem só a lógica é uma abstração e uma armadura
Mostra-se a epiderme da existência
Numa nudez tão pouca que
Quase não pulsa
Ar que lhe falta
Imensidão de abismos submersos
Labirintos que assaltem a solidão da linha reta
Essa alma seca
Soando como mera matemática
Convencida de ser pedra então rasteja sendo alada
E para além de todos os delírios permitidos aprovados
Pétalas de joias com seus raios de estelares auras
Espalham-se num mar tão claro que
Ninguém repara
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