não me traga até aqui pra repetir o que foi sempre
a quem
interessa o desperdício de uma sintonia
em
minha casa eu não uso fantasias hierárquicas
devolva
à terra
não quero
nada da arrogância com que se devoram
não me
impressionam fogueirinhas de vaidades
eu não
moro em fachadas
não me
traga até aqui pra me odiar num personagem
se eu
não posso te emprestar meus olhos
e você
nem olha
mais
um entre milhares de reis cegos
eu me
prefiro nu
eles
os que
não passam nem pássaros
rastejem
suas vidas de tirar o chão
que em mim será pra
sempre hiperespaço
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Um comentário:
Massa
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