sábado, 10 de abril de 2021

III.


E permanece o mistério,
esse invisível nu.
O inalcançável, o inapreensível
– ambos preservam-se tais como eram
mesmo depois que adentramos sua morada.
“Nada?”, perguntamos, “Nem um ar de resposta?”...
Não nos respondem nada.
Onde o vazio não ampara, onde o silêncio é uma queda.
A própria sensação do indefinível
esquiva-se de ter um nome.

Um comentário:

Beti disse...

Trilogia para reflexão..