Crianças que têm medo de brincar
A densidade dos violentos a ameaça que se julga última e justificável
Uma apatia cansada um código-jaula é o preço que se paga pela segurança presumida
Morrer é o mais fácil
Rastejar à procura do céu ou pedir de joelhos pra que não te olhem de cima: isso é pior que a morte
Amar os que te baniram defender a expressão dos que te maldizem: não é bem isso que é a morte
Sob o véu há uma pérola
Há um sol subterrâneo há memórias de um voo-vinho um rio-mágica um
Abraço-bálsamo um
Ainda há muitas coisas que não morrem
E corroem mais do que a ferrugem quase uma ferrugem às avessas
Nenhum sangue inocente no teu prato
A epidemia de um querer-viver e flores inquebráveis se espalhando feito névoa
Enchendo os teus porões de claras possibilidades
Ou então vá
Puxe o gatilho essa coragem-máquina
A eternidade não se importa de verdade
Dobra a esquina entra num táxi e mal te olha
O nome dela não é força ela não é esse tédio
Ninguém ouve enquanto ela gargalha
E
Ela gargalha
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