Parece que faz tanto tempo e
nada mudou no trajeto:
anseios
de quando seguíamos adiante
retornam agora com as ondas.
Eu te amo
– nem é preciso que eu diga –
bem mais do que o necessário.
Oh não deixe que a sobra
fique emperrada nos vãos
do que te move.
Parece
que os sonhos sempre escapam dos teus olhos
e tudo o que acontece é intransponível.
Parece.
Parece que nunca nos encontraremos.
Mas hoje,
enquanto a brisa brincar na noite,
suaves,
eu,
esta velha nascente
– hoje,
e até depois do tempo todo –
também estarei dançando
ainda mais criança
do que no princípio.
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