A primeira vez que amadureceu, devia ter uns quatro anos, no sítio de um tio-avô
de quem gostava muito e onde sempre ia com a família passar dias seguidos.
Estava brincando com os primos e foram todos parar no alto de uma árvore
- e foi aí que aconteceu. Por toda a vida iria se lembrar de estar lá
no alto e da proximidade do céu entre as folhas, e então de ter olhado
para baixo e de compreender pela primeira vez, racionalmente,
o que era a queda e o que significava ser mortal.
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