Hoje. Faltou ar. As queimadas, a gente via, quando passava pela estrada, campos carbonizados. Setembro no cerrado, o rastro da seca, o amarelo e o preto, hoje era sem respirar, nas cinzas. Cinzas turvam a luz. O fogo, as cinzas distorcem a luz, o fogo derrete as forças. Sem ar, sem mal poder ir. O sol se pôs na fumaça, bem antes de tocar o horizonte.
Um comentário:
Nossa!! Falta de ar só de ler!!!
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