Ou das palavras só o fel
Ou dos que nunca se ferem
Ou dos mergulhos sem fim
Ou dessas superfícies breves
Ou dessas sobras sem vida
Ou dos vazios envernizados
Ou dos enganos nas nuvens
Ou do que é certo no inferno
Ou das erupções sem terra
Ou dos silêncios sem escuta
Ou de agressões confortáveis
Ou desses afetos que evadem
Ou desses voos sem vertigem
Ou dos delírios sem verdade
Ou das vertigens sem voo
Ou do que sempre ainda falte
Só não se faça
Nenhum comentário:
Postar um comentário