De
atenção contínua, imperturbável pela divisão dos segundos, pelo movimento dos
ponteiros, número que some e dá lugar a outro nos relógios digitais, tudo
existe e não há maiores ou menores formas de existir, nem com mais ou menos
intensidade, nem há dentro ou fora, essa atenção-sujeito agindo e reagindo e
indo e indo e indo, e sendo absorvida por aquilo que absorve e absorvendo
aquilo que a absorve, e sendo, e sendo, a solidez sem forma, a fluidez que não
passa, ser dois e ser dez e ser dez milhões e bilhões e incontáveis um só,
sobre a linha invisível, no ponto de encontro, no centro da ponte que liga.
Um comentário:
...porque só existir já basta.
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