sexta-feira, 15 de julho de 2016

Poderiam ir embora os vampiros seus sorrisos falsos palavras de amor que não conseguem disfarçar o cheiro da maldade, não você. Poderiam ir embora os paladinos cegos poços de orgulho defendendo uma justiça que contempla apenas os seus egos, não você. Se uma lágrima lavasse a dor, se a tinta da caneta, se um retrato em que sorrimos abraçados, se, mas não, sangra bem mais que o sangue que eu pensei que tinha. Poderiam duvidar de mim aqueles pra quem nunca fui abrigo e me lançar os seus desprezos infantis aqueles que algum dia ignorei sem nenhum remorso, não você. Que me pintem como um bobo, que transformem cada palavra minha em farsa, que prefiram as arenas mitos de gravata as santidades automutiladas, que me importa? Que eu seja de fato capaz de rir e me sentir bem-vindo e de brincar na chuva em campos de batalha em festas multidões ou no silêncio solitário do meu quarto, nada elimina a falta. Sim, porque te adoro aceito os teus caminhos tuas escolhas lutarei eu mesmo pra que seja plena a tua liberdade – mas porque lá fora, mas porque tão longe e tão esquecida de que eram sinceros o carinho o respeito a admiração que sempre tivemos um pelo outro, poderiam ser os sádicos, poderiam ser os verdadeiros monstros, poderiam ser aqueles que já não semeiam mais do que discórdia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Aprenda a fazer falta, principalmente para aqueles que sabem onde te encontrar....se a pessoa te quiser por perto , ele mesmo te coloca lá. Padre Fábio de Melo

Anônimo disse...

As coisas sao bem assim...������