Poderiam
ir embora os vampiros seus sorrisos falsos palavras de amor que não conseguem
disfarçar o cheiro da maldade, não você. Poderiam ir embora os paladinos cegos
poços de orgulho defendendo uma justiça que contempla apenas os seus egos, não
você. Se uma lágrima lavasse a dor, se a tinta da caneta, se um retrato em que
sorrimos abraçados, se, mas não, sangra bem mais que o sangue que eu pensei que
tinha. Poderiam duvidar de mim aqueles pra quem nunca fui abrigo e me lançar os
seus desprezos infantis aqueles que algum dia ignorei sem nenhum remorso, não
você. Que me pintem como um bobo, que transformem cada palavra minha em farsa,
que prefiram as arenas mitos de gravata as santidades automutiladas, que me
importa? Que eu seja de fato capaz de rir e me sentir bem-vindo e de brincar na
chuva em campos de batalha em festas multidões ou no silêncio solitário do meu
quarto, nada elimina a falta. Sim, porque te adoro aceito os teus caminhos tuas
escolhas lutarei eu mesmo pra que seja plena a tua liberdade – mas porque lá
fora, mas porque tão longe e tão esquecida de que eram sinceros o carinho o
respeito a admiração que sempre tivemos um pelo outro, poderiam ser os sádicos,
poderiam ser os verdadeiros monstros, poderiam ser aqueles que já não semeiam
mais do que discórdia.
2 comentários:
Aprenda a fazer falta, principalmente para aqueles que sabem onde te encontrar....se a pessoa te quiser por perto , ele mesmo te coloca lá. Padre Fábio de Melo
As coisas sao bem assim...������
Postar um comentário