sábado, 28 de julho de 2018

Esperava que as palavras.
Nunca.
A substância sem forma do sentir.
Porque tua boca, porque eu.
Verdade, eu procurava por
perdão, eu que matei
com estas mesmas mãos amor e culpa e tudo o que inventei
e vi morrer assim toda esperança e nunca adivinhei
talvez nenhum.
Tropeço,
vaidade do sim.
Queria que um gesto, um abraço, um adeus.
Ainda naquele tempo em que
nunca passou.
Mas esperava que agora, ou não sei, ou
pra sempre, afinal, quando for.
Porque esse gosto que tem,
porque essa chama que.

Um comentário:

Anônimo disse...

....da vida