Esperava que as
palavras.
Nunca.
A substância sem forma
do sentir.
Porque tua boca,
porque eu.
Verdade, eu procurava
por
perdão, eu que matei
com estas mesmas mãos
amor e culpa e tudo o que inventei
e vi morrer assim toda
esperança e nunca adivinhei
talvez nenhum.
Tropeço,
vaidade do sim.
Queria que um gesto,
um abraço, um adeus.
Ainda naquele tempo em
que
nunca passou.
Mas esperava que
agora, ou não sei, ou
pra sempre, afinal,
quando for.
Porque esse gosto que
tem,
porque essa chama que.
Ah.
Porque o teu corpo,
meu céu.
E porque o meu.
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Um comentário:
....da vida
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