Tendo
assim o silêncio assoprado suas sombras sobre o pântano
Olhares
inundados de saudades e alegrias e pesares
Penas
de asas renovadas, portas e cortinas balançando ao vento e roupas brancas em varais
Inquieta
alma que sonha as trilhas e segredos de montanhas altas
Poesia
preguiçosa das manhãs de sábado, os ensolarados
Pés
e palmas e ondas de rios e frios da brisa
Canções
quase completas, portos, barcos
Verdes
folhas vivas arrastando as árvores em direção ao céu
E
espalhando os ares
Peixes
de cores, couro, escama e correnteza cruzam as distâncias entalhadas
Nuvens
que passeiam calmas
E
se dissolvem e se espalham em prismas
Espelhos
quebrados refletindo ainda a luz sempre encontrada
Tendo
assim a verdade aceitado a sua fragilidade de vidro
Cristais,
ou pérolas ou mágica
Eternidades
de água e poemas que são copos cheios: vem
Abraça
o sim que te adora
Esse
jardim de bem-me-quer, um por do sol com pétalas de ágata
Vem
Agora alguma coisa há
de ser casa
Um comentário:
Delicioso poema... e as fotos falam por si!
Postar um comentário